Perguntas e Respostas

Até que ponto um programador com ideias originais pode deixar de criar algo pessoal por se acomodar com um salário em vez de buscar a imortalidade?

Gostei muito dos seus textos, realmente inspira novos programadores. Mas gostaria da sua opinião sobre criatividade. Estou perto de lançar um livro, e uma abordagem interessante é que hoje criamos para empresas. As empresas levam todo o credito criação (patentes). Claro, que isso muitas vezes é revestido em salários pomposos.  Mas até que ponto um programador com ideias originais pode deixar de criar algo pessoal, algo digamos da envergadura de um Facebook, twiter entre outros por se acomodar com um salário em vez de buscar a imortalidade?

Alisson Ferreira

Acho que essa coisa de criar, de “botar pra fazer” está mais ligada a um perfil empreendedor. Todo programador é um ser bem criativo, mas poucos estão dispostos a dedicar tempo (e dinheiro) em uma ideia própria. Fácil observar isso ao ver programadores que têm boas ideias, e que nunca desenvolvem. Ficam por ai comentando as ideias, as vezes “pragueando” as ideias dos outros, mas não faz. Eu mesmo sou assim (veja meu post “As ideias que nunca saíram do papel“).

Já tive funcionários que tiveram ótimas ideias, o Ronnan del Rey por exemplo, cantou a pedra da compra coletiva muito antes da coisa aparecer e estourar. Nesta caso, ele insistia que devíamos fazer a ideia… mas, empresa nova, contas pra pagar no final do mês, investindo tudo nas ideias que já estavam em produção… não fizemos nada. Até hoje ele fala disso. Mas, também não fez por conta própria. 🙂

Resumindo, acho que é muito mais uma questão do perfil empreendedor do programador, do que ele estar ligado a uma empresa ou não.

Tiago Gouvêa

Full-stack Developer, fazendo códigos desde o século passado. Criador da metodologia "Aprender programação em 20 horas" e diretor da startup App Masters, voltada para o desenvolvimento de aplicativos. Apaixonado por tecnologia e viciado em café.

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