Por várias vezes ouvia falar em mapas mentais com conhecidos e principalmente em livros. Em 2008 estava aprendendo sobre Fotoleitura e foi quando utilizei pela primeira vez os mapas mentais. Desde então tem sido a minha principal ferramenta para organização de idéias, informações, memorização, classificação, brainstorms, e mais outras tantas aplicabilidades.
Os mapas mentais são diagramas criados a partir de um tópico principal e que vão se expandindo em detalhes conforme acontece com um pensamento no cérebro.
A técnica foi criada por Tony Buzzan após observação dos alunos com melhores desempenho em escolas e faculdades. Percebeu-se que estes alunos tinham uma organização das informações de forma bem estruturada (como arquivos em pastas) permitindo assim fácil memorização e propiciando a criação de vínculos entre os conhecimentos.
Aplicabilidade, utilidade e flexibilidade
O interessante dos mapas mentais é que praticamente qualquer informação ou conhecimento pode ser organizada, classificada, e reorganizada atendendo novas visões ou modelos conceituais.
As utilizações são ilimitadas, listando poderemos acabar limitando, mas, por alto eu diria:
- Organização pessoal
- Elaboração de estratégias
- Criação de briefings
- Brainstorms
- Avaliação de ideias
- Solução de problemas
- Acompanhamento de projetos e metas
Memória e criatividade
Ao iniciar um mapa mental já é possivel perceber o cérebro buscando informações relativas, criando conexões e se reestruturando. Ao passar do tempo percebe-se uma melhora significativa da memória nos assuntos representados.
Se uma ideia será explorada, os mapais mentais são uteis em captar, escrever, organizar e avaliar cada detalhe.
Confira aqui mais informações e números sobre memória, criatividade, aprendizado.
Padrão?
Não existem padrões de organização de mapas mentais, cada pessoa utiliza de uma forma completamente diferente refletindo sua forma de pensar sobre a informação em questão.
Ministrei um treinamento em Janeiro de 2010 e tive a oportunidade de perceber como é grande a variação entre as pessoas, mesmo quando montando mapas sobre o mesmo assunto.
Criando um mapa mental em 6 etapas
Irei exemplificar o processo de criação e expansão de um mapa mental. Por favor não considere este simples mapa com algo realmente util, trata-se apenas de um exemplo da inclusão de detalhes e organização semântica.
1) Se pensarmos em redes sociais, podemos listar inicialmente o orkut, linkedin, fabebook, twitter.
2) Com essa tendência de serviços online e compartilhamento podemos incluir mais alguns sites, que não exatamente redes sociais, mas continuam sendo redes.
3) Êpa! Ficou confuso! Melhor dividir por tipo.
4) Agora sim! Mas, dividindo em grupos pensei em outros serviços, e também destacar quais são do Google…
5) Agora, se focarmos apenas em Social, esquecendo todo o resto, podemos incluir alguns detalhes bem interessantes.
6) Focando apenas em Orkut, mas detalhes serão incluídos.
Pronto! Olhando agora todo o mapa, bem de longe, podemos perceber como ficou rico de informação o branch Social, e também o Orkut.
Este é um mapa pouco útil, a não ser que seja realmente de interesse conhecer e “mapear” tantos detalhes sobre redes sociais. Por exemplo, seria facil com estas informações da avaliar o que nenhuma rede tem ou o que as pessoas mais gostam em cada uma delas, e então pensar em criar uma nova rede social.
Este mapa pode ser baixado em PDF para melhor visualização.
Como começar?
Só é necessário baixar um programa para começar a desenhar seus mapas. Algumas sugestões:
Pagos:
Gratuitos:
Eu utilizei o MindManager nas imagens acima, ele é relativamente leve, tem interface bem amigável e intuitiva e permite um grande volume de informações em um único mapa. O iMindMap é “encabeçado” pelo Buzzan, criador da metodologia, porém o aplicativo é mais pesado e atende melhor mapas menores.
Mapas mentais também podem ser feitos a mão. Basta ter papel e lapis coloridos.
Faça agora!
Agora é contigo! Comece a desenhar mapas dos assuntos que domina, ous dos quais precisa ter uma visão mais ampliada. Se desejar comente a experiência ou o conhecimento adquirido.